A linha inclui vários tipos de rebocos desumidificantes, transpirantes e estruturais, aglutinantes para argamassas e rebocos, argamassas para alvenaria e de barramento em várias texturas, produtos para formar barreiras químicas contra a humidade e sistemas para fortalecer estruturas de madeira. O nosso serviço de assistência técnica é uma parte importante para identificar a causa exata de um problema e escolher a solução mais adequada.
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De Realtà Mapei n.º 39 - 27/05/2024
Em Lisboa, os projetos imobiliários florescem e multiplicam-se à velocidade da luz.
O mais recente “renascer das cinzas” fica no Chiado e chama-se Duques de Bragança Premium Apartments.
Em termos históricos, o passado do imóvel confunde-se com as propriedades dos Duques de Bragança e as várias construções pré-pombalinas da baixa lisboeta.
Quase totalmente destruído pelo grande terramoto de 1755, o edifício haveria de ficar em ruínas durante largo tempo. Na primeira metade do século XIX, ali se ergueu o primeiro grande hotel construído em Lisboa, denominado Hotel Bragança.
O edifício passou ao longo dos tempos por diversas funções. Inicialmente, foi construído como hospedaria e logo de seguida adaptado a hotel. Dizem as crónicas da época que custou “cem contos de réis” a construir.
Durante décadas, o Hotel Bragança foi um dos melhores hotéis de Lisboa: tinha o estilo da época, com uma sala denominada imperial, forrada de damasco amarelo com mobiliário de damasco vermelho e amarelo, tendo em todas as poltronas e cadeiras as armas reais portuguesas esculpidas na madeira de espaldar.
Entre as janelas existia um enorme espelho de moldura dourada e sobre o tremo grandes jarrões de Sèvres. No teto deste salão pendiam dois lustres para velas de cristal de Veneza. Nas paredes podiam-se ver vários retratos da família real portuguesa.
Eram famosas as festas e receções do Hotel Bragança, onde se hospedaram muitos dos membros das famílias reais europeias e até mesmo japonesa e chinesa. Ali se realizaram também as famosas tertúlias do grupo “Vencidos da Vida”. Em 1915, o edifício passou a sede das Companhias Reunidas de Gás e Eletricidade, que ali funcionaram até 1966. Mais recentemente albergou a Universidade Livre
O EMPREENDIMENTO
Com 13 apartamentos e 18 milhões de investimentos o empreendimento tem uma área bruta de construção de 5.144 metros quadrados (m²), repartindo-se por nove pisos, quatro dos quais abaixo do solo. O imóvel destaca-se ainda pela localização, na Rua Victor Cordon, com vista privilegiada sobre o rio Tejo.
Na sua reabilitação foi possível preservar os elegantes detalhes arquitetónicos da traça original que remonta ao século XVI, aliando-os a interiores contemporâneos de luxo, de forma a responder ao máximo de conforto exigido pelos tempos modernos.
Assim, foi possível assegurar a manutenção integral de todas as fachadas do edifício, com destaque para a preservação dos vãos em forma de ogiva.
Com esta obra, o Duques de Bragança renasce como um marco para a cidade: pela história centenária do imóvel, pela sua localização num dos bairros mais exclusivos e cosmopolitas de Lisboa e pela qualidade excecional que foi posta na construção.
A COLABORAÇÃO DA MAPEI
O projeto começou a ser desenvolvido em abril de 2016, com a aquisição do edifício pela Coporgest, tendo a obra sido licenciada em maio do mesmo ano e a construção arrancado em julho. Todo o projeto de arquitetura foi desenvolvido internamente pela Coporgest, bem como a comercialização das frações. A empreitada de construção ficou a cargo da UDRA, parceiro da Mapei em muitas obras edificadas em Lisboa.
Muitas das soluções Mapei contribuíram para a realização deste importante projeto.
Tratando-se de uma estrutura bastante degradada e enfraquecida, a primeira intervenção focou-se no seu reforço, realizado com várias soluções Mapei:
Num dos apartamentos foi pedida à Mapei uma solução para a reabilitação das paredes antigas a base de cal. Foi então aprovada uma das soluções da família MAPE-ANTIQUE, uma linha completa de produtos à base de cal, isentos de cimento, capazes de unir a facilidade de utilização com prestações físico-mecânicas similares às das argamassas utilizadas no passado. Os produtos da linha MAPE-ANTIQUE, são por isso as soluções mais compatíveis com as estruturas dos edifícios históricos. Neste caso sistema utilizado foi caracterizado pelos seguintes produtos: MAPE-ANTIQUE RINZAFFO, argamassa de chapisco antes de ser utilizado argamassa desumidificante, MAPE-ANTIQUE MC, MAPE-ANTIQUE FC CIVILE e MAPE-ANTIQUE FC ULTRAFINE. A Mapei foi também solicitada para apresentar uma solução para o isolamento térmico pelo exterior numa zona do edifício. A solução indicada foi o sistema MAPETHERM, uma solução que garante excelentes prestações de aderência, poupança energética e estética. Nesta obra foi aplicado pelo nosso parceiro ISOL 2000, que realizou os trabalhos com o seguinte sistema: MAPETHERM AR1 + MAPENET P para colagem e barramento de placas de EPS, QUARZOLITE BASE COAT como primário e QUARZOLITE TONACHINO PLUS para acabamento.
Nas casas de banhos o sistema MAPELASTIC foi o escolhido para fazer as impermeabilizações. Um sistema muito fiável e duradouro aplicado em todo o mundo há muitos anos e que tem vindo a ser enriquecido com a introdução de novas soluções, para responder às exigências de projeto e de obra, mas mantendo uma importante continuidade com o produto símbolo desta família, o MAPELASTIC. Nesta obra, sendo as divisões realizadas com placas de gesso cartonado, a solução passou pela utilização dos seguintes produtos: PRIMER G, MAPEBAND, MAPEBAND EASY, MAPENET P e, obviamente, MAPELASTIC. Nas zonas técnicas tais como casas de máquinas e poços de elevadores, a impermeabilização foi executada com a aplicação do e MAPELASTIC FOUNDATION, após a aplicação do primário PRIMER 3296.
Em vários ambientes, interiores e exteriores, o revestimento selecionado foi o mármore de grandes dimensões. A Mapei, muito atenta em conjugar as questões da estética e da segurança, preconizou soluções diferentes de acordo com o tipo de aplicação: para as aplicações no exterior, a solução indicada foi o KERALASTIC T, adesivo poliuretânico bicomponente de elevadas prestações, da classe R2T; para as aplicações no interior do edifício, a solução indicada foi o ELASTORAPID BRANCO, um adesivo cimentício da classe C2FTE S2.
Todos os rejuntamentos foram realizados com ULTRACOLOR PLUS com várias referências de cores, tanto no exterior como no interior.
A zona histórica de Lisboa vê, assim, ressurgir um dos mais icónicos edifícios da cidade, que renasce agora sob a forma de empreendimento residencial de qualidade superior.
Duques de Bragança Premium Apartments, Lisboa
Período de construção: 2017-2019
Intervenção Mapei: fornecimento de produtos para reparação do betão, para o isolamento térmico pelo exterior, para impermeabilizações..
Cliente: Coporgest
Projetista: Nuno Pais Ministro
Empresa Aplicadora: Vários
Distribuidor Mapei: Construtora Udra
Coordenador Mapei: António Guerra